Reflexão Sobre o Livro “O Poder do Hábito”

Os hábitos são inevitáveis, são comportamentos que em muitas vezes são involuntários por um exercício de sempre repetir a mesma coisa, sem muito esforço. Como dirigir, tocar um instrumento, comer, andar, etc… fazemos muitas coisas de forma automática todos os dias, estão ligadas ao ambiente que estamos inseridos, nossa cultura, experiências vividas, etc. Nem todos os hábitos são positivos para nós -, alguns inclusive podem nos trazer prejuízos –  estes são os mais difíceis de mudar. Hábitos como se alimentar de forma incorreta, procrastinar, usar exageradamente o celular etc, necessitam de muita consciência e força para mudar.

Os hábitos podem ser ignorados, modificados e substituídos. De fato, eles nunca desaparecem, estão registrados em nosso cérebro. Neste sentido, isto é muito vantajoso para nós, pois seria demasiado desgastante se tivéssemos que reaprender coisas a todo tempo. O problema é que o nosso cérebro não sabe diferenciar os que são hábitos bons ou ruins.

A estrutura do hábito é dividida em três estágios: DEIXA (ou GATILHO), ROTINA e RECOMPENSA. A Deixa (ou Gatilho) é um estímulo que direciona o cérebro a entrar em modo automático e determina qual o hábito (padrão mental) deve ser utilizado. A Rotina por sua vez pode ser mental, física ou emocional. E por fim a Recompensa, que reforça o cérebro avaliar se vale a pena registrar e memorizar a ação, e assim a torna-la um hábito.

Para que se mude um hábito é necessário identificar qual é a DEIXA OU GATILHO, estabelecer novas rotinas e assim obter recompensa que seja satisfatória. Certamente alguns hábitos podem ser mais difíceis de mudar, e em algumas situações isso pode levar um certo tempo. Porém uma vez que entendemos, como é o funcionamento de um hábito, ganham-se  a possibilidade e oportunidade de termos resultados extraordinários.

 

Ronaldo Reis da Cruz

Psicólogo Organizacional – Rheis Gestão de Pessoas